Álvaro Côrtes - Revista InterArq | Arquitetura, Decoração, Design, Paisagismo e Lifestyle

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Álvaro Côrtes

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Quando pequeno, admirava as construções e imaginava que nasciam como árvores, como gente. Mas um dia me disseram que aquilo era criado por um arquiteto e, neste momento, decidi ser um também. em 1985, me formei em Arquitetura e Urbanismo no Centro de estudos Superiores (Unifil), em londrina. Desde aquela época, meu avô, Walter Oldemburg, um judeu que construía pontes, e alguns arquitetos contemporâneos finlandeses me acompanham como fontes de inspiração e exemplo.para aprimorar minha técnica e meu olhar, realizei diferentes cursos no Brasil e no exterior, como o de Gestão de projetos Hoteleiros na rede Bourbon; Artes, no Centre pompidou, em paris, frança; e iluminação, na fundação Calouste Gulbenkian, em lisboa, portugal. Aprendo muito com as três disciplinas – arte, engenharia e arquitetura – pois elas têm uma fluidez entrelaçada que leva a uma contribuição para os projetos e ao sucesso da execução. Nas minhas criações, presto atenção na Natureza e ela me fornece as melhores composições de cores: o branco da polpa do melão ou da flor do algodão, o marrom da casca do fruto da palmeira do “buriti”. e perfil o azul céu? e os verdes que aqui no país tropical existem todos; o tom cinza da fumaça e o cereja, da escama das carpas. Acho que para a arquitetura surpreender tem que haver fantasia. Gosto de criar e estar na moda, admiro o modismo e, para mim, a principal tendência hoje é a sustentabilidade. Já existem algumas ações inteligentes, desenvolvidas e executadas. A mais importante é criar e reproduzir a Natureza sem tocá-la, utilizando produtos de fontes renováveis. Há 15 anos tenho desenvolvido arquitetura rural no interior do país. entre muitos destinos e projetos, desenvolvo esta arquitetura com respeito ao local e aprendo a cada experiência uma fórmula capaz de interferir e proteger ao mesmo tempo. Devemos também valorizar as nossas obras urbanas, que têm qualidade na forma de absorver a tecnologia na pesquisa de novos materiais como, por exemplo, o GfrC concreto reforçado com fibra de vidro. Nossas cidades devem ser projetadas com crescimento orgânico, possibilitando que o traçado urbano expanda e diminua. Somos capazes de desenvolver uma arquitetura e um urbanismo que respondam às necessidades da população, que eliminem a segregação e as divisões encontradas em espaços de uso comum. Ha bons exemplos disso acontecendo em algumas cidades do mundo. As pessoas estão tentando, de modos diferentes, libertar a cidade, abri-la e torna-la mais porosa e acessível, criando parques e espaços de uso comum. fazer cidades muradas dentro das cidades é arcaico, é retroceder. Desde que o ser humano começou perfil arcaico, é retroceder. Desde que o ser humano começou a entender que a organização do espaço constitui uma forma indispensável de melhor vivência, surgiram as teses em prol da mais adequadas tecnologias para a construção de uma ideia. Quanto à minha vida pessoal, sou do dia! Acordo e aguardo o Sol nascer. É neste momento fluído que medito e agradeço. Ouço músicas da terra que comemoram a vida, tribais, regionais e neo-urbanas. em minha cabeceira, tenho livros como le park, de Bruce Bégout, entre outras literaturas e revistas que exploram o universo das soluções arquitetônicas com sustentabilidade. Gosto de viajar, fazer pesquisas arquitetônicas fora do Brasil, já estive na América do Norte e Central, europa e África. Berlim, capital da Alemanha, é uma das cidades que aprecia muito pelas formas de suas construções. Também sou frequentador de feiras e congressos internacionais de arquitetura.

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