Quando pequeno, gostava de passar o tempo observando os espaços, a distribuição dos móveis e as cores das peças. Acho que nasceu aí a minha predileção pelo universo das artes e do design, o que se confirmou mais tarde, quando descobri a profissão de arquiteto e decidi que esse seria o meu futuro. A mistura da arte e do desenho na criação de espaços sensoriais para as pessoas me encantava e estimulava a querer saber mais sobre a Arquitetura.
Entre as boas faculdades da época que prestei vestibular, escolhi a PUC Campinas pelo alto nível dos professores. Estudei Frank Loyd Wright, Lasar Segal, Richard Meier e me inspirei em Lina bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha. Fiz estágios e me apaixonava cada vez mais pela minha escolha.
Assim que me formei, em 2000, recebi um convite de trabalho do arquiteto Shizuo Igami Filho, que já tinha um escritório em São José do Rio Preto na época. Trabalhamos juntos por oito anos e, após esse período, comecei a dividir minha agenda com obras no interior e em São Paulo, onde – por cerca de dois anos – fiz parte da equipe do escritório Triplex Arquitetura, das arquitetas Adriana Helu, Carol Oliveira e Marina Torre.
Hoje, meu escritório físico, com toda minha equipe, fica em Rio Preto e eu também tenho um escritório bem estruturado na capital paulista.
Entre projetos residenciais e corporativos, tenho uma grande parcela de obras focadas no design de interiores, que é onde mais gosto de exercitar minha criatividade, usando como referências a Londres e a Nova Iorque das décadas de 1920 a 1950. A Art Déco e a Art Nouveau são, para mim, os estilos que mais exalam charme e funcionam sempre como inspirações valiosas. Mas é claro que antes de qualquer esboço, primeiro escuto o que o cliente precisa e imagina. Suas reais necessidades e seu estilo. Sou bem maleável e o mais importante é um resultado positivo, com todos os envolvidos satisfeitos. Todos os meus projetos foram peças fundamentais na minha trajetória. Cada um com sua singularidade e lição. Em Rio Preto, tenho muito carinho pelo projeto de um bistrô, que finalizei em 2013 e que funcionou como uma vitrine do meu potencial para a decoração de interiores.
Quando não estou trabalhando, busco renovar as energias, recebendo amigos em casa ou viajando atento aos principais cenários aqui e no exterior.