Apontada como o “Oscar” da gastronomia, a lista – produzida pela revista britânica Restaurant – classifica os 50 melhores restaurantes do mundo com base em uma pesquisa internacional de chefs de cozinha, donos de restaurantes, gourmands e críticos. O restaurante francês Mirazur foi considerado o melhor do mundo. Comandado pelo chef argentino Mauro Colagreto, no litoral francês, a casa desenvolve produções com ingredientes que remetem às montanhas e ao mar. Classificado o melhor do mundo 4 vezes, o dinamarquês Noma, do chef René Redzepi, ficou na segunda posição. Uma de suas concepções é propor o resgate das origens e valorizar o contato com o alimento, o que leva aos talheres não serem utilizados na casa.
A melhor colocação da América Latina foi o restaurante Central, em Lima (PER), ocupando o sexto lugar. Seus cardápios incluem ingredientes que dificilmente são encontrados em outras localidades, como os de origem indígena e da Floresta Amazônica. O melhor asiático é o Gaggan, em 4º lugar na lista. Seus 25 pratos são baseados na culinária indiana e elaborados a partir de técnicas modernas. O cardápio é escrito apenas com emojis – alguns dão dicas de como o prato é feito – mas vários outros são sinalizados com ícone de borboleta e de explosão. O único representante do Brasil é A Casa do Porco, do Jefferson Rueda, em São Paulo. O menu possui unicamente carne suína como base para vários pratos.