A PCOG fala sobre segurança digital e dá algumas dicas de como se proteger às fraudes digitais
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Fato: atualmente utilizamos computadores, tablets e celulares para quase tudo que fazemos no dia a dia. De compras no supermercado a agendamento de consultas médicas, passando ainda por cursos de formação, operações bancárias e relacionamentos sociais! Nossas vidas estão cada vez mais dependentes da tecnologia, internet e aparelhos eletrônicos.
Entretanto, ao mesmo tempo em que toda esta modernidade nos facilita a vida, há também as desvantagens que tal evolução nos proporciona, com uma gama de novos golpes e fraudes que têm se tornado cada vez mais avançados, arrojados e frequentes.
Trapaças diversas são criadas diariamente por “mentes malignas” para cometimento de ilicitudes, ludibriando ingênuos de boa-fé, furtando informações qualificadas das pessoas, expostas que estão nas redes sociais digitais, para posteriormente utilizá-las em proveito próprio, para fazer compras em nome alheio, transferir dinheiro de suas contas ou ainda vender tais informações em um “câmbio escuso” de banco de dados comerciais e pessoais.
De posse destas informações, estes criminosos burlam também os sistemas antifraude de bancos e outras empresas para furtar dinheiro em conta ou aplicações financeiras dos clientes, transferindo para outras contas e pessoas (“laranjas”), de onde o dinheiro é sacado para entrega aos beneficiários dos golpes. Não se consegue, depois disso, rastrear o dinheiro para que se possa recuperá-lo e responsabilizar os meliantes em questão.
Contra as empresas, não tem sido raro o sequestro de todas as informações mantidas em seus servidores para, mediante o pagamento de quantias enormes em dinheiro eletrônico (criptomoedas) a título de resgate, devolvê-las para a retomada do funcionamento normal.
O direito trabalha duro para caminhar “pari passu” com esta evolução desenfreada da criminalidade digital, buscando garantir a proteção dos direitos daqueles que, ingenuamente, se consideram em ambiente seguro ao navegar pelas águas revoltas da rede mundial que nos interliga. A Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD), em fase de implantação no Brasil, seguramente trará mais segurança às operações informatizadas em âmbito nacional, mas ainda levará algum tempo para estar em pleno funcionamento.
De qualquer forma, a prevenção e o combate imediato a estas fraudes continuam sendo as melhores recomendações para que você não seja a próxima vítima. Como dicas de segurança, sugiro: não acesse links ou mensagens estranhas, vindas de quem você não conhece e nem confia; proteja seus dados pessoais e senhas, jamais fornecendo a outras pessoas; não ceda às promessas de dinheiro fácil e rápido, normalmente são portas de entrada dos golpes; negocie com quem você conhece e que tenha comprovada boa reputação; checagem de histórico e informações é essencial.
Se mesmo assim, agindo de maneira segura e preventiva, sofrer um golpe desta natureza, não titubeie e busque, através de alguém da sua confiança, a proteção jurídica necessária para ver-se ressarcido de suas perdas.
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André Gustavo De Giorgio
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