A asma é uma doença pulmonar crônica que, durante a gravidez, pode trazer riscos para saúde da mãe e de seu bebê. Quando é efetivamente tratada e controlada, as chances de complicações são bastante pequenas ou até mesmo inexistentes, porém, em casos severos, onde a asma é mal controlada, pode se desenvolver problemas como restrição do crescimento fetal, complicações no parto, nascimento prematuro, entre outros. Por isso, é fundamental tratar corretamente essa doença. Classificada em quatro categorias gerais, indo do mais moderado até o grau mais severo, a asma geralmente não é afetada pela gravidez, porém existem casos onde a doença acaba piorando durante a gestação. Assim, cada situação é única, valendo ficar sempre atento aos sintomas característicos, pois pode haver melhora ou piora da doença nesse momento. Outra preocupação recorrente nesses casos é quanto ao uso de medicações, uma vez que elas podem afetar o bebê. A maioria dos medicamentos para asma pode ser utilizada com segurança, mas vale ressaltar a importância de consultar um médico especialista para que ele prescreva a dosagem adequada para o caso. É importante também administrar a medicação exatamente como foi prescrita, sem parar ou ajustar a dose por conta própria, assim é possível controlar os sintomas sem prejudicar a saúde e crescimento do feto. O acompanhamento médico também é indispensável para monitorar o crescimento do bebê através de ultrassons em caso de crises moderadas ou severas da doença. Caso os sintomas piorem, o médico poderá recomendar monitoramento fetal eletrônico ou um perfil biofísico – testes pré-natais. Por isso, em todos os casos é necessário contar com o apoio de um médico especialista, para que tanto a gestante quanto seu bebê estejam sempre seguros e saudáveis.

+info: Dr. Valéria Dória Mendes da Costa, CRM 79010, Formada pela Faculdade de Medicina da USP,
Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da USP, Mestrado em Ciências da Saúde pela Famerp São José do Rio Preto/SP, Membro da Comissão de Tromboembolismo venoso da Febrasgo, www.dravaleriadoria.com.br