O reparo de cirurgias plásticas mal sucedidas vem crescendo de forma alarmante. Para resolver estes equívocos, há um tipo de procedimento chamado cirurgia de resgate. É cada vez mais comum encontrarmos, em consultórios de cirurgiões especialistas mais experientes, pacientes que buscam esse tipo de intervenção. São diversos os indivíduos que se queixam de dores físicas, insatisfação e com estado emocional gravemente abalado. Para isso, o especialista tem de compreender o quadro e traçar uma estratégia cirúrgica que possa revertê-lo, a fim de recuperar sua autoestima e saúde. Entretanto, não são em todos os casos que a cirurgia de resgate é capaz de apagar por completo os danos cirúrgicos.
Mas afinal, quais são as causas e consequências deste problema? A cirurgia plástica ganhou destaque nos últimos anos, atraindo o interesse de médicos de diversas especialidades – com ou sem formação especializada em cirurgia plástica. O resultado deste cenário é um número significativo de pacientes tristes e arrependidos por não terem seguido recomendações básicas durante a escolha do profissional. Pesquisas afirmam que consultórios de profissionais especializados com bons resultados cirúrgicos absorvem grande parte desta parcela das vítimas de cirurgias equivocadas. O número é surpreendente: houve um aumento de 300% de pacientes que buscam este procedimento, dado este que não deve ser ignorado, já que a cirurgia não é uma garantia da satisfação ao paciente, pois o novo médico busca um reparo e não necessariamente o resultado estético que o indivíduo poderia ter obtido na cirurgia primária.
O comprometimento na escolha do profissional é fundamental. Em toda cirurgia plástica o paciente deve checar as seguintes informações: verificar se a clínica ou o hospital é realmente confiável e de qualidade – lembrando que deve ter autorização para a ação; o cirurgião plástico deve ser membro da SBCP para que o procedimento seja realizado com garantia de segurança; e o profissional deve possuir expertise na região a ser tratada.