Uma situação que gera preocupação na gestante, a pré-eclâmpsia é uma resposta imunológica do corpo e precisa ser monitorada de perto pelos ginecologistas obstetras - Revista InterArq | Arquitetura, Decoração, Design, Paisagismo e Lifestyle

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Uma situação que gera preocupação na gestante, a pré-eclâmpsia é uma resposta imunológica do corpo e precisa ser monitorada de perto pelos ginecologistas obstetras

Uma situação que gera preocupação na gestante, a pré-eclâmpsia é uma resposta imunológica do corpo e precisa ser monitorada de perto pelos ginecologistas obstetras


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Considerada uma condição que afeta muitas mulheres em todo o mundo, a pré-eclâmpsia é uma doença que ocorre quando o bebê libera uma proteína nos vasos sanguíneos da mãe, provocando uma resposta imunológica em seu corpo. Essa resposta causa uma agressão nas paredes dos vasos, acarretando em uma vasoconstrição e aumento da pressão sanguínea na gestante. A situação pode acontecer em qualquer período após a segunda metade da gravidez, inclusive durante e após o parto. No entanto, ela é mais frequente no terceiro trimestre da gestação, ou seja, a partir do sétimo mês. Dessa forma, ela é vista como um estado temporário, geralmente desaparecendo após a retirada da placenta no parto.
Embora seja uma doença com sintomas pontuais, em alguns casos pode haver a inexistência dos mesmos.Dentre os mais comuns sentidos pelas grávidas estão: inchaço, principalmente nos membros inferiores, aumento do peso corpóreo de forma exagerada, proteinúria – perda de proteína pela urina – e, como já mencionado, a hipertensão. Não é possível ter certeza se a gestante terá a doença, porém alguns fatores de risco podem ser elementos que aumentam as chances do desencadeamento da condição, como primeira gestação, hipertensão arterial sistêmica crônica, diabetes, doenças autoimunes, problemas renais, gestação gemelar, obesidade, histórico da doença na família e na gestação passada e gravidez antes dos 18 anos ou depois dos 35.
Não há nenhuma maneira comprovada para se evitar a doença, mas alguns cuidados auxiliam e estimulam na manutenção da saúde do bebê e da mãe, evitando que evolua para o estágio mais grave, a eclâmpsia. Podemos citar: realização de todas as consultas e exames do pré-natal, alimentação saudável e com baixa ingestão de sal, prática de exercícios físicos compatíveis com o período da gestação. Além disso, há também um exame de biomarcadores para pré-eclâmpsia, que permite verificar a possibilidade da gestante ter essa condição nas próximas semanas de gravidez.



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