A condição é bastante silenciosa e afeta grande parte das pacientes, mas nem sempre é um problema com o qual você deva se preocupar.

Bastante frequente na vida das mulheres, os cistos no ovário não costumam causar desconfortos, mas acabam precisando de um cuidado maior ao crescer, causar dor ou demorar para desaparecer. Isso porque eles podem reduzir a fertilidade da mulher ou se tornar malignos em algum momento, sendo fundamental o acompanhamento médico.

O cisto no ovário pode afetar mulheres de todas as faixas etárias, sendo mais comum naquelas em idade fértil. Os cistos funcionais são os mais comuns e não estão relacionados a uma doença, ocorrendo devido à ovulação e que geralmente diminuem com o tempo sem tratamento específico. Os cistos ovarianos patológicos são aqueles que se formam como resultado do crescimento celular anormal e estes sim precisam de um acompanhamento rotineiro para evitar problemas maiores de saúde. Os sintomas envolvem dor ou pressão na parte inferior do abdômen, ao lado do cisto, podendo ser uma dor aguda e/ou persistente. Mas, no geral, eles não apresentam sintomas e só são detectados através de check-ups periódicos. Eles podem ser identificados em exames pélvicos e, para determinar seu tamanho e tipo exato, o médico recorre a exames como a ultrassonografia pélvica.

Os casos positivos e detectados em exames de rotina são funcionais, desaparecendo naturalmente. Os que apresentam mais de 5 cm de diâmetro costumam desaparecer por volta de três meses e devem ser monitorados através de ultrassonografias. Em todo caso, o recomendado é que você mantenha sempre suas consultas ginecológicas em dia, com um profissional de sua confiança, para garantir que seu caso será tratado de forma adequada e prezando sempre pelo melhor para sua saúde.

+info: Dr. Valéria Dória Mendes da Costa, CRM 79010, Formada pela Faculdade de Medicina da USP, Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da USP, Mestrado em Ciências da Saúde pela Famerp São José do Rio Preto/SP, Membro da Comissão de Tromboembolismo venoso da Febrasgo, Fellow em cirurgia vaginal em Lille, França. www.dravaleriadoria.com.br