Uma prática voltada totalmente à atenção plena, a alimentação consciente tem como objetivo manter
o foco no momento em que o paciente está vivendo, sem nenhum tipo de julgamentos e distrações
capazes de desviar o foco da atividade. É de suma importância, também, respeitar seus sentimentos e
suas vontades, escutar e sentir o seu corpo. Para isto, é fundamental que as refeições sejam realizadas
com qualidade.

A partir do momento em que o paciente decide pela perda de peso, a mudança deve ocorrer em todos os aspectos. Quando se tem consciência do que está ingerindo, a alimentação faz muito mais sentido: alimentos que oferecem energia, alimentos reguladores e ricos em micronutrientes são alguns dos indicados. É aí que se encaixa o papel essencial do nutricionista, capaz de recomendar as porções e as estratégias convenientes a cada perfil.

Um segundo princípio da alimentação consciente é conhecer sua realidade corporal, em relação, principalmente, ao metabolismo e ao gasto energético para adaptar suas escolhas à realidade metabólica, preservando o equilíbrio corporal e emocional. Outra chave para o êxito é estar ciente de sua identidade corporal, entendendo sua estrutura física e seus limites – o que facilita o processo. É válido ressaltar que todo sobrepeso tem uma causa: se você está passando por um período difícil, o organismo capta esta fase e cria camadas de gordura para defender o corpo de possíveis ações externas. Por isso a importância de um psicólogo especialista e de um educador físico em todo o método.

Aceitar que nada e ninguém farão milagres é uma premissa válida. A pílula mágica, a fruta milagrosa, o chá dos sonhos, nada disso existe. Com isso, busque metas alcançáveis e prazos reais. Essa atitude fará com que você trabalhe dentro de sua realidade e fique satisfeita por conquistar resultados.