Solange Cálio - Revista InterArq | Arquitetura, Decoração, Design, Paisagismo e Lifestyle

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“Sempre quis ser arquiteta e não saberia fazer outra coisa na vida. Meu signo já diz um pouco da minha paixão pela arquitetura: Capricórnio é o signo da construção e da determinação. Recebi algumas influências do meu pai, desde que ele abriu uma construtora responsável pelo projeto de prédios residenciais, comerciais e de obras públicas. Assim, sempre convivi no meio da construção. Além disso, gostava de desenhar e observar os lugares por onde eu passava, com o interesse em saber como eram projetadas as construções. As cores despertavam minha atenção e a possibilidade de criar me fascinava. Logo que entrei na faculdade, em São Paulo, tive contato com a obra de um arquiteto americano chamado Frank Loyd Wrigth, que viveu em Chicago por volta de 1860 e apresenta uma arquitetura revolucionária para a época em que viveu. Fiquei apaixonada desde então por sua obra de traços limpos e modernos, uma grande influência para meu trabalho. No primeiro ano, fiz um curso de fotografia que ajudou a melhorar ainda mais meu olhar sobre o mundo. No segundo ano, comecei a trabalhar com perspectivas feitas com nanquim e pintadas com aerógrafo, que eu adorava, pois uniam a arquitetura e o desenho. Aprendi a técnica de pintura com aerógrafo com um profissional japonês. Comecei fazendo trabalhos para ele. Depois, comprei meu próprio aparelho e comecei a desenhar perspectivas para a construtora de meu pai.
Nos anos seguintes, comecei a trabalhar como estagiária. O principal trabalho foi em um escritório onde eu fazia trabalhos para o arquiteto Marcos Tomanik. Aprendi muito nesse período, já que o profissional era “maluco” por detalhes. Por um ano, auxiliei no desenvolvimento de projetos de hotéis e condomínios. Depois, fiz uma parceria com a colega de faculdade Rosana Buonerba,com quem realizava pequenos trabalhos. No último ano da faculdade, resolvemos elaborar nossa tese de graduação sobre a antiga fábrica da Swift, um patrimônio histórico de Rio Preto, e desenvolvemos o projeto de um centro cultural. Trabalhamos mais um ano juntas. Depois de formada, voltei para Rio Preto para trabalhar na construtora e no escritório de um arquiteto que considero um artista: Paulo César Pereira, outro “louco” por detalhes. Depois de quase cinco anos na construtora, resolvi abrir meu próprio negócio. Meu primeiro escritório foi montado em um espaço pequeno. Algum tempo depois, mudei meu local de trabalho e passei três meses em Chicago, onde estudava inglês e aproveitava para ficar perto das obras do arquiteto que sempre admirei: Frank Loyd Wright. De volta da viagem, instalei o escritório no bairro Redentora, em Rio Preto, onde estou há 11 anos. Durante todo esse tempo, tive a oportunidade de conhecer as obras de grandes arquitetos como Norman Foster, Calatrava, Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha. Pude admirar lugares como Copenhagen, Berlim e Chicago, cidades modernas, com arquitetura contemporânea, e Roma, que reúne a tecnologia com a arquitetura milenar. Fiz cursos de desenho, perspectiva, fotografia e iluminação.
Hoje, posso dizer que meu estilo prima pela função integrada à forma. Tento ao máximo ser fiel com o que acredito ser o meu melhor. Prefiro materiais naturais como madeira, ladrilhos hidráulicos, placas de cimento e pedras. O aconchego e a modernidade são prioridades no meu trabalho. Considero muito importante o cliente se identificar com o perfil do arquiteto que escolheu e conhecer a forma como o profissional pensa a arquitetura.
A tecnologia, os materiais, o conceito de morar, tudo isso está transformando a arquitetura. Tenho muito respeito e levo muito a sério esse trabalho, porque sei, quando crio um espaço, que ele pode mudar a vida das pessoas que ali irão viver. Sempre que posso, viajo para conhecer novos lugares, costumes e pessoas e tento tirar proveito de cada experiência para aprimorar o meu trabalho. Sou perfeccionista em tudo o que faço e o que mais gosto de fazer é Arquitetura.”

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