O vinho verde se destaca pelo seu perfil aromático, frescor e original

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O vinho verde se destaca pelo seu perfil aromático, frescor e original

O vinho verde se destaca pelo seu perfil aromático, frescor e original


Um néctar pleno de singularidade, refrescante e ideal para consumo em épocas mais quentes, o vinho verde tem, ao longo dos últimos anos, apresentado grandes mudanças em sua elaboração, o que oferece um conjunto ímpar de vinhos gastronômicos e atrai cada vez mais apreciadores.

Naturalmente leve e fresco, deve ser degustado um pouco mais gelado se comparado aos vinhos brancos e, por ser uma bebida frutada, combina com refeições leves e equilibradas, como saladas, peixes, frutos do mar, carnes brancas, sushi, etc.

Suas características únicas estão relacionadas ao clima ameno e ao “terroir” com planícies extensas rodeadas de água, tornando-as úmidas com solo majoritariamente granítico e de elevada fertilização natural, essenciais para manter as peculiaridades da bebida.

Feito a partir das castas Alvarinho ou Albariño, Arinto, Avesso, Azal, Batoca, Loureiro e Trajadura, o vinho, apesar de ser chamado de verde, não possui esse nome porque as uvas são colhidas antes de amadurecerem, até porque sua colheita ocorre somente quando as vinhas atingem o ponto de maturação ideal, em que existe um grau equilibrado de açúcares, taninos e ácidos, fator que auxilia na produção de vinhos leves e de acidez adequada. A maioria dos viticultores desse tipo de vinho usam cubas de inox no processo de vinificação e evitam que fiquem em barricas de madeira – muito comum na composição de outros vinhos.
As uvas são cultivadas há mais de dois mil anos na região do Minho, localizada no noroeste de Portugal e berço de uma das maiores regiões da Europa, com cerca de 30 mil hectares de vinhas plantadas, equivalente a 15% da área vitícola portuguesa. Somente o território, denominado Região Demarcada dos Vinhos Verdes (RDVV), tem direito ao uso do termo “Vinho Verde”, onde todos os produtores seguem um rigoroso controle de todas as fases da produção com uma série de regras, como especificações no método de vinificação, características organolépticas, uvas autorizadas, etc.

Atualmente, o Minho é uma zona de viticultura moderna com diversos investimentos em pesquisa e aprimoramento da atividade. Vinhos produzidos na sub-região de Monção e Melgaço são emblemáticos devido ao constante experimentalismo de enólogos, como Anselmo Mendes.